O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, avaliou hoje (5) que a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará "cumpriu muito bem" a missão. O ministro participou nesta manhã da comemoração dos 212 anos do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro.
O presidente Jair Bolsonaro encerrou ontem (4) a operação, em que as Forças Armadas foram mobilizadas para atuar na segurança pública durante o motim de policiais militares do Ceará.
"Entramos por ordem do presidente da República, e nossa missão era prover uma sensação de segurança e dar segurança à população local. Nesses 13 dias cumprimos muito bem a missão, sem um acidente ou incidente", disse Azeredo e Silva.
Acordo
Representantes dos policiais amotinados e do governo do Ceará assinaram um acordo na segunda-feira (2), o que encerrou a paralisação. Diante disso, Bolsonaro antecipou para ontem (4) o fim da GLO, prevista para terminar nesta sexta-feira (6).
Ao parabenizar os fuzileiros navais pela data, Azevedo e Silva elogiou a tropa por sua atuação, na GLO no Ceará e na operação Regresso à Pátria Amada Brasil, em que brasileiros foram trazidos de Wuhan, na China, e precisaram passar por uma quarentena para evitar possíveis contágios do novo coronavírus.
Unidades especializadas de fuzileiros navais fizeram a descontaminação de aeronaves e materiais que participaram da operação.
O comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante-de-esquadra Alexandre José Barreto de Mattos, lembrou que há um setor especializado em contaminação nuclear, química e biológica na corporação.
"Foi apenas mais uma tarefa e mais um trabalho que nos foi atribuído. Temos gente com competência e material de ponta para atender a esse tipo de emergência", disse.