O Estado teve 749 vítimas de homicídio consumado na soma do primeiro bimestre, 11 a mais do que as 738 do mesmo período de 2015, resultando numa variação positiva de 1,49%. Comparando iguais meses de 2016 e de 2015, a alta ocorreu tanto em janeiro, com 410 a 401 vítimas, quanto em fevereiro, com 339 a 337, com um dia a mais (29) do que em fevereiro de 2015 (28). Minas Gerais fechou o ano de 2015 com queda de 2,59% no número de vítimas de homicídios em relação a 2014.
O município de Belo Horizonte manteve no primeiro bimestre de 2016 a trajetória de forte declínio do número de vítimas de homicídio observada desde o começo de 2015. Foram 99 pessoas mortas na soma de janeiro e fevereiro deste ano, 13 a menos do que as 112 do primeiro bimestre de 2015, o que se traduz em uma redução de 11,61%. Em 2015, Belo Horizonte teve uma queda de 22,42% no número de vítimas de homicídio em relação a 2014: 609 a 785, 176 pessoas mortas a menos.
A Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluídos os números da capital, também manteve a tendência de queda no número de vítimas de homicídios. No primeiro bimestre de 2016, foram vitimadas 302 pessoas, 18 a menos do que no mesmo período de 2015, o que representou uma redução de 5,63%. No ano completo de 2015, a queda foi mais acentuada, de 10,20%, com 1.716 vítimas de homicídios consumados contra 1.911 no ano anterior.
Entre os municípios do Estado com resultados expressivos de redução dos homicídios no primeiro bimestre de 2016, destacam-se Betim, com 37 vítimas, 18 a menos do que as 55 de janeiro-fevereiro de 2015; Santa Luzia, com 8 vítimas contra 16 (-50%); e Nova Serrana, com 3 contra 8 (-62,5%). Também houve queda em Varginha, 1 a 3; e em Juiz de Fora, 22 a 23.
Entre os municípios mineiros, as principais contribuições para o aumento de vítimas de homicídios no Estado, na comparação entre os primeiros bimestres de 2016 e de 2015, vieram de Sete Lagoas, com 21 mortes contra 10 (+110%); Ribeirão das Neves, 33 contra 22 (+50%); Contagem, 49 a 44 (+11,36%); Uberaba, 15 a 12 (+25%); e Governador Valadares, 19 a 17 (+11,76%). Também tiveram elevação no período Montes Claros, 8 a 5; e Poços de Caldas, com duas vítimas no primeiro bimestre de 2016, contra uma em igual intervalo de 2015.
Apresentaram estabilidade no número de vítimas de homicídios consumados os municípios de Uberlândia, com 13 pessoas mortas em cada bimestre; Ipatinga, com cinco vítimas, e Divinópolis, com 3. Esta estatística de homicídios de Minas Gerais é produzida pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A base de dados são os Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), como são chamados no Estado os antigos boletins de ocorrência, exceto para Belo Horizonte, em que se faz um cruzamento com os inquéritos da Polícia Civil.
Primeiro bimestre fecha com alta de 1,49% nos homicídios em Minas (Arte: Patrícia Ester)
(Fonte: Seds)