A governadora de Nova York, Kathy Hochul, deve anunciar o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em seu estado para a maioria dos locais públicos fechados, informou o The New York Times, juntando-se a vários estados a flexibilizar as regras de cobertura facial, alegando melhora na situação do mais recente surto de covid-19.
Ela pretende deixar expirar o prazo de obrigatoriedade da máscara, que foi contestada na Justiça, em vez de tentar renová-la, disse o jornal, citando três indivíduos informados sobre a medida.
Ainda não está claro se o governo de Hochul renovará ou eliminará regra separada de máscara compulsória nas escolas públicas de Nova York, que vai deixar de vigorar em duas semanas.
Representantes da governadora não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
Hochul chamou a obrigatoriedade geral da máscara de temporária quando a impôs em 31 de dezembro, pois a variante Ômicron, do novo coronavírus, altamente contagiosa, ameaçava sobrecarregar os sistemas de saúde.
Autoridades de vários outros estados governados por democratas - Nova Jersey, Califórnia, Connecticut, Delaware e Oregon - anunciaram, segunda-feira (7), que estavam suspendendo a obrigatoriedade de máscaras para escolas e outros ambientes públicos nas próximas semanas.
Em todos esses casos, as autoridades citaram recuo na onda de infecções, hospitalizações e mortes por covid-19, alimentadas pela Ômicron.
A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Rochelle Walensky, disse à Reuters nessa terça-feira (8) que, com os casos ainda altos em todo o país, "não é o momento" de abandonar as máscaras em escolas e outros locais públicos.